3 a 4 anos Discurso
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A conversa

As crianças aprendem a considerar a forma e o conteúdo do que se fala.
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Oi, por favor e obrigado

Aos três anos as crianças compreendem o uso das expressões convencionais e começam a empregá-las

A criança aprende formas convencionais de se relacionar

Aprimoram-se as formas de interação com o outro

N: Oi, bom dia! Né: Quero suco. N: Não é assim que se pede. Né: Por favor! N: Por favor, o quê? Né: Por favor, me dá um suco?

As crianças compreendem o uso de expressões convencionais

Manifestações de respeito, cortesia e cumprimento

Acho que já tenho que lhe ensinar. Os especialistas dizem: Sim, aos 3 anos as crianças compreendem as intenções de cumprimentar, fazer perguntas, reconhecer pedidos, dar explicações. Ou seja, compreendem a cortesia, os cumprimentos e as convenções sociais da linguagem. Antes dessa idade tinham dificuldades tanto nos componentes sociais e interativos, como nos linguísticos.

Se eu não grito, não me atende

Será que não entende os meus pedidos?

N: A vovó virá. N: Tem que deixar tudo arrumado. N: Nélson! Guarde os brinquedos! N: Imediatamente!

Ordens e pedidos

A criança compreende o que lhe é solicitado

Se não grito e dou ordens... Os especialistas dizem: Nem sempre. Também nessa idade, as crianças começam a entender as relações entre ordens e pedidos indiretos. Entendem que em ambos os casos se trata de uma solicitação de ação.
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Gêneros da fala

As falas que orientam ações constituem-se em discursos curtos para a criança, os primeiros passos a caminho dos gêneros da fala

Segue passo a passo as orientações que recebe

A criança já compreende instruções

Né: Onde está o meu ursinho? N: Está na caixa, embaixo da mesa da sala de jantar. N: Vá à sala. Veja a mesa. N: Tá vendo a caixa que está embaixo? N: Ali dentro. Né: Aqui!

A criança entende discursos curtos

A fala que orienta uma ação

Segue as instruções! Os especialistas dizem: Sim, porque aprendeu que falar também serve para fazer algo. São os “discursos curtos”, os primeiros passos até chegarem aos gêneros da fala que aprenderão na escola.

Dos discursos curtos aos gêneros da fala

Narrações, explicações, instruções e argumentações

Os especialistas dizem: Esses gêneros são: narrações (contos, histórias, relatos); explicações (informes, ensaios, documentos diversos); instruções (falar para fazer algo, explicações, consignas); argumentação (falar e responder em uma conversa, discussão, comentários); etc.
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Retoma, repete, imita, reformula...

As repetir discursos conhecidos, a criança desenvolve a oralidade e se apropria da linguagem

Em situações de brincadeira e faz de conta...

A criança desenvolve a linguagem imitando discursos conhecidos

Né: “Senhoras e senhores, vamos voar a Paris e podem olhar o mar...”

Na imitação, a criança desenvolve a capacidade de reproduzir discursos complexos

A criança recupera e reformula discursos próprios e de outros

Acredito que imita muito bem! Os especialistas dizem: Capacidade para imitar os discursos As crianças dessa idade começam a atividade discursiva recuperando, repetindo ou reformulando o próprio discurso ou o de outro. Mas quando são estimuladas a imitar alguém acostumado a falar em público, conseguem discursos mais longos e complexos.

“Paródia” do discurso

A criança não precisa se preocupar com o conteúdo e produz discursos longos

Como uma paródia? Os especialistas dizem: Efetivamente, uma paródia de discurso! Uma imitação do discurso público. Essa situação facilita a linguagem estendida e não exige da criança pensar ao mesmo tempo no conteúdo e na forma do discurso.

É importante explorar os gêneros orais com a criança

Uma fase de preparação para a aprendizagem da leitura e escrita

Em resumo A exploração dos gêneros orais é uma preparação para a leitura e para a escrita. Embora os gêneros se misturem porque são formas flexíveis, uma forma predomina sobre as outras.

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